Vistos de Brasileiro e Outros Cinco Revogados pelos EUA por Comentários sobre Morte de Charlie Kirk

Na terça-feira, o governo Trump cancelou os vistos de seis indivíduos estrangeiros, incluindo um brasileiro, por postarem comentários sarcásticos nas redes sociais sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk. Kirk foi assassinado durante um discurso em um campus universitário em Utah, nos Estados Unidos.

![Charlie Kirk](https://midia.gruposinos.com.br/_midias/jpg/2025/09/17/800×500/1_charlie_kirk__2_-22544248.jpg)

O Departamento de Estado dos EUA informou que os estrangeiros são da Argentina, Brasil, Alemanha, México, Paraguai e África do Sul. A decisão veio depois de analisar posts que desconstruíam ou minimizavam a morte de Kirk.

No mesmo dia, o presidente Trump concedeu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade a Kirk, a maior honra civil do país. Durante o funeral de Kirk, em setembro, Trump o chamou de “herói americano” e “mártir da liberdade”.

Desde o incidente, o governo americano e os defensores do presidente adotaram medidas punitivas contra aqueles que ironizavam ou criticavam Kirk. Isso inclui demissões de jornalistas e professores, levantando preocupações sobre a liberdade de expressão.

Ofensiva Migratória

A ação é parte de uma ofensiva migratória mais ampla do governo Trump que visa identificar e expulsar estrangeiros suspeitos de incitar protestos ou apoiar publicamente ações contra operações militares de Israel em Gaza.

Recentemente, o governo americano expulsou o embaixador da África do Sul, revogou o visto do presidente palestino Mahmoud Abbas antes da Assembleia Geral da ONU e cancelou os vistos dos músicos britânicos de punk-rap, Bob Vylan. O Departamento de Estado está revisando mais de 55 milhões de vistos ativos para identificar possíveis infrações.

No Brasil, até setembro, 18 autoridades públicas tiveram seus vistos revogados, incluindo oito ministros do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Grupos de direitos civis criticaram as ações, alegando que elas violam o direito à liberdade de expressão garantido pela constituição americana, que se aplica a qualquer pessoa nos Estados Unidos, e não apenas aos cidadãos.

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