Notícias Nacionais

Sangue de mulher encontrado no veículo de empresário assassinado em Interlagos

WhatsAppMessengerFacebookRedditBlueskyShare

Investigação do Assassinato de Empresário Paulistano

A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (18) que três amostras de sangue encontradas no carro do empresário Adalberto Amarilio Júnior pertencem a ele e a uma mulher ainda não identificada. A informação foi divulgada pelo SBT e confirmada por autoridades do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações do assassinato.

A descoberta, embora significativa, não permite determinar há quanto tempo as manchas de sangue estavam presentes no veículo. Os investigadores solicitaram a comparação do sangue feminino com o DNA da esposa do empresário.

Achado do Corpo e Causa da Morte

Adalberto foi encontrado morto no dia 3 de junho dentro de um buraco em uma área em obras no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, quatro dias após desaparecer durante um evento de motociclistas. O corpo estava sem marcas aparentes de sangramento, o que levanta a hipótese de as manchas no carro serem antigas e não diretamente relacionadas ao crime.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi asfixia. “Ele pode ter morrido antes de ser colocado no buraco ou pode ter sido colocado com vida e morrido depois, devido à constrição torácica no buraco”, afirmou o delegado Rogério Thomaz. A polícia descreve a morte como “lenta”.

PSA e Investigação em Curso

Durante uma coletiva, a equipe do DHPP comentou sobre outro exame que detectou a presença de PSA (antígeno prostático específico) no órgão genital do empresário — substância produzida pela próstata e geralmente associada à atividade sexual. No entanto, os investigadores descartam, por ora, qualquer indício de relação sexual. “Após uma asfixia pode haver a saída desses líquidos. É isso que apontou o exame. Não há indícios de relação sexual nos autos, por ora”, explicou o delegado Fernando Ellian.

Adalberto foi visto pela última vez em 30 de maio, ao lado do amigo Rafael Aliste, que já prestou dois depoimentos à polícia. “Para nós, ele é uma testemunha”, afirmou a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo. Rafael não é considerado suspeito.

Sigilo do Inquérito

As autoridades também investigam se seguranças, vendedores ou frequentadores do evento no autódromo têm relação com o crime. O inquérito foi colocado sob sigilo por decisão judicial. Segundo o delegado Osvaldo Nico, a medida visa resguardar as investigações e a imagem do empresário. “A divulgação precipitada de informações pela imprensa tem prejudicado o trabalho policial”, disse.

Leia mais sobre este caso e outras notícias relacionadas.

Fonte: https://gazetabrasil.com.br/brasil/sao-paulo-brasil/2025/06/18/sangue-de-mulher-e-achado-em-carro-de-empresario-morto-em-interlagos/

WhatsAppMessengerFacebookRedditBlueskyShare
Sair da versão mobile