Aventura de Coragem e Magia no Sertão: Encontros Improváveis Chegam ao Theatro Homerinho

Aventura de Coragem e Magia no Sertão: Encontros Improváveis Chegam ao Theatro Homerinho

Espetáculo Era uma vez no sertão

Era uma vez no Sertão: Uma Jornada Teatral Inesquecível Retorna ao Theatro Homerinho

Prepare-se para uma imersão profunda nas paisagens e nas almas do Nordeste brasileiro. O aclamado espetáculo teatral “Era uma vez no sertão” está de volta aos palcos do prestigiado Theatro Homerinho, prometendo cativar o público em duas sessões imperdíveis. Marcado para o dia 24 de outubro de 2025, às 18h e às 20h30, esta produção da Cia de Teatro Maria Mariá convida a plateia a vivenciar uma trama rica em coragem, humor e elementos de pura fantasia, transportando a todos para um sertão onde o destino se tece com fios de paixão, dilemas e encontros que desafiam a lógica.

Desde sua estreia, “Era uma vez no sertão” conquistou corações ao explorar a complexidade das relações humanas em um cenário tão particular quanto universal. A peça não é apenas um retrato do sertão; é uma fábula moderna que ressoa com questões atemporais sobre liberdade, amor e a busca por um lugar no mundo. Cada personagem é um universo à parte, e suas intersecções inesperadas formam um mosaico narrativo que promete envolver, emocionar e provocar reflexão, reafirmando o poder transformador da arte cênica.

A Trama: Coração Valente em Terras Áridas

No centro da narrativa, encontramos Filó, uma jovem forte e resiliente, cuja vida é virada de cabeça para baixo após a dolorosa perda de sua mãe. Fragilizada e vulnerável, Filó se vê encurralada pela ambição do Coronel Lindolfo, um homem poderoso e despótico que a obriga a viver sob seu domínio. Em um ato de desespero e coragem indomável, Filó recusa a submissão e decide fugir, abandonando tudo em busca de sua liberdade. Sua jornada, contudo, está longe de ser solitária ou fácil, inaugurando uma série de desafios e encontros que mudarão para sempre o curso de sua existência.

Paralelamente à saga de Filó, acompanhamos Sebastião, um amigo de longa data que nutre um amor sincero e profundo pela jovem. Ao saber de sua fuga, Sebastião parte em sua procura, impulsionado por um misto de preocupação e esperança de finalmente declarar seus sentimentos. No entanto, o sertão tem seus próprios caminhos e reviravoltas. Em sua jornada, Sebastião cruza com Terezinha, a carismática esposa do Prefeito Geraldinho, e seus sentimentos se veem subitamente divididos, mergulhando-o em um dilema que questiona a lealdade e a natureza do amor.

Encontros Inesperados e a Magia do Sertão

A fuga de Filó a leva a um dos encontros mais marcantes da peça: Venceslau. Este personagem enigmático e sábio, que parece flutuar entre a realidade concreta do sertão e um plano mais onírico, oferece a Filó não apenas abrigo, mas também uma nova perspectiva sobre a vida. Com Venceslau, a jovem descobre a magia e o humor que podem surgir mesmo nas circunstâncias mais adversas. As interações entre Filó e Venceslau são o coração pulsante da fantasia e da reflexão no espetáculo, mostrando como a coragem pode ser um motor para a mudança e como a amizade pode florescer nos lugares mais improváveis, transformando destinos de maneiras inimagináveis.

A riqueza dessa trama reside em sua capacidade de transitar entre o drama e o lirismo, o real e o fabular. O sertão, com suas secas e chuvas, sua gente de fibra e suas crenças profundas, não é apenas um pano de fundo, mas um personagem em si, moldando as escolhas e os desafios dos protagonistas. A peça mergulha nas complexidades da moralidade, na força da determinação feminina e nos meandros do coração humano, oferecendo ao público uma experiência que transcende o simples entretenimento.

Bastidores da Magia: A Equipe Criativa de “Era uma vez no Sertão”

A força de “Era uma vez no sertão” não reside apenas em sua história cativante, mas também na dedicação e talento de sua equipe artística e técnica. Cada elemento foi cuidadosamente pensado para construir um universo cênico que transporta o espectador para o coração do sertão.

Elenco Estrelado e Atuações Memoráveis

O sucesso da peça é impulsionado por um elenco de artistas dedicados que dão vida a esses personagens complexos e multifacetados. Compõem o time de talentos: Allan Covausky, Bruno Queiroz, Ermerson Juan, Fran Sallys, Kadu Oliveira, Lucca Bergmann, Nadja Vitória e Tha Pedrosa. A participação especial de Lanne Trindade adiciona uma camada extra de profundidade ao conjunto. A química entre os atores e a intensidade de suas performances são cruciais para a imersão do público na narrativa, garantindo que cada emoção, cada dilema e cada momento de humor sejam transmitidos com autenticidade e paixão.

Design de Produção: Cenografia, Figurino e Maquiagem

A ambientação visual do espetáculo é um trabalho de arte à parte. O figurino, assinado por Ermerson Juan e Kadu Oliveira, é fundamental para delinear a personalidade de cada personagem e contextualizá-los na cultura sertaneja. Cores, texturas e formas se combinam para criar um visual autêntico e expressivo. A cenografia, também concebida por Ermerson Juan e Kadu Oliveira, transforma o palco em um sertão vívido, seja nas casas simples, nos caminhos empoeirados ou nos cenários mais fantásticos que surgem ao longo da jornada de Filó. Esses elementos visuais não são meros adornos; eles são parte integrante da narrativa, ajudando a contar a história e a transportar a imaginação do público.

A maquiagem, com a colaboração de Allan Covausky, contribui para a caracterização dos personagens, realçando suas expressões e auxiliando na construção de suas identidades, desde a fragilidade de Filó até a imponência do Coronel Lindolfo e a excentricidade de Venceslau.

Sons e Luzes: A Alma do Espetáculo

A atmosfera de “Era uma vez no sertão” é intensificada pela iluminação, sob a responsabilidade de Baboo, e pela sonoplastia, com a assinatura de Angélica Louise. A luz não apenas ilumina o palco, mas cria ambiências, direciona o olhar do espectador e evoca emoções, desde a aridez do dia sertanejo até a magia das noites estreladas. A trilha sonora e os efeitos sonoros, por sua vez, complementam a narrativa, pontuando momentos dramáticos, trazendo elementos de humor e construindo a paisagem sonora do sertão, seja através do canto dos pássaros ou dos sons do vento, consolidando a experiência imersiva para a plateia.

A Força por Trás dos Palcos: A Produção

Por trás de toda a magia que acontece no palco, existe um trabalho árduo e essencial da equipe de produção. Alé Oliveira, Ermerly Dias, Jerônimo Silva e Lua de Kendra são os responsáveis por orquestrar todos os detalhes, desde a logística até a execução, garantindo que o espetáculo funcione com perfeição. A dedicação desses profissionais é vital para que a visão artística ganhe vida e o público desfrute de uma experiência teatral ininterrupta e de alta qualidade.

A Cia de Teatro Maria Mariá, responsável pela realização deste espetáculo, é conhecida por seu compromisso com a arte e pela qualidade de suas produções, sempre buscando histórias que ressoem com o público e que contribuam para o enriquecimento cultural. “Era uma vez no sertão” é mais uma prova da paixão e do talento que movem a companhia.

Garanta Sua Presença: Detalhes para uma Experiência Perfeita

Para aqueles que desejam mergulhar nesta inesquecível jornada pelo sertão, é crucial atentar-se aos detalhes práticos. O Theatro Homerinho, um importante polo cultural em Maceió, será o palco desta emocionante apresentação. Sua localização central na Rua Sá e Albuquerque, n° 450, no bairro de Jaraguá, facilita o acesso para moradores e visitantes.

Dada a expectativa e o sucesso do espetáculo, é altamente recomendável que os interessados adquiram seus ingressos com antecedência. A compra pode ser efetuada de forma prática e segura através da plataforma Sympla. O evento conta com duas sessões no dia 24 de outubro de 2025, às 18h e às 20h30, permitindo flexibilidade na escolha do horário.

Para assegurar uma experiência tranquila e completa, a produção orienta o público a chegar ao Theatro Homerinho com 30 minutos de antecedência em relação ao horário de início da sessão escolhida. Esta medida é fundamental, pois, em respeito aos artistas e à imersão dos espectadores, não será permitida a entrada no auditório após o início das sessões. A classificação indicativa para “Era uma vez no sertão” é de 16 anos, garantindo que o público esteja apto a apreciar as nuances e a profundidade da trama.

Não perca a chance de ser parte desta experiência teatral única. “Era uma vez no sertão” é mais do que uma peça; é um convite a refletir sobre a força do espírito humano, a beleza da cultura nordestina e o poder transformador da arte. Marque em sua agenda e prepare-se para ser transportado para um mundo onde a coragem e a fantasia se encontram.