O Hamas, conforme expõe Lourival Sant’Anna, analista internacional da CNN, não deve se desarmar sem antes se estabelecer um Estado Palestino, uma condição que encontra resistência considerável por parte de Israel.
Segundo Sant’Anna, a postura do grupo palestino, que remonta a 2017 após uma mudança em seu discurso, é bastante clara: o Hamas aceita a existência do Estado de Israel, mas declara a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental como territórios palestinos.
Impopularidade e resistência do Hamas
Mesmo com sua impopularidade entre os palestinos, que o veem como parte responsável pela destruição da Faixa de Gaza, o Hamas ainda detém uma influência significativa na região. Durante os dois anos de conflito, até mesmo no meio de um contínuo ataque militar israelense, o grupo conseguiu sustentar suas operaçẽos de recrutamento, treinamento e armamento.
A organização possui recursos financeiros, armas e uma poderosa influẽncia ideológica na sociedade palestina. Tais fatores tornam dificultoso seu desarmamento voluntário.
O complexo cenário atual
O status do presente mostra evidências conflitantes: existe o otimismo ligado à entrada de auxílio humanitário e à libertação de reféns. No entanto, segundo analistas, uma compreensão política errônea ou um ataque mal planejado podem rapidamente alterar o panorama de estabilidade aparente.
A situação na Cisjordânia também é objeto de preocupação entre observadores, com o possível desenvolvimento de movimentos extremistas semelhantes aos observados na Faixa de Gaza, potencialmente agravando a complexidade do conflito na região.
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