Geraldo Alckmin, atual presidente em exercício, comentou em relação às recentes negociações tarifárias entre o Brasil e os Estados Unidos. Ele expressou confiança, apesar do passo inesperado tomado pelo presidente dos EUA ao nomear Marco Rubio como porta-voz principal nessas negociações.
Marco Rubio e o impasse nas negociações
Rubio tem sido uma figura controversa no cenário dessas negociações, levantando questões por cancelar reuniões com autoridades brasileiras para se encontrar com Eduardo Bolsonaro. Bolsonaro, que atualmente reside nos Estados Unidos, é um apoiador vocal da imposição de tarifas e outras sanções contra o Brasil devido ao julgamento de tentativa de golpe contra o ex-presidente, Jair Bolsonaro.
No entanto, Alckmin manteve-se autoritário e assegurou que não via isso como um desafio para o governo brasileiro. “A orientação do presidente Trump foi muito clara: queremos um diálogo e um entendimento. O Brasil sempre apoiou isso. Podemos fazer um progresso significativo, e já avançamos muito”, afirmou.
O avanço das negociações
Alckmin salientou que alguns produtos, como a celulose e a madeira serrada e macia já foram retirados das tarifas. Além disso, mencionou que alguns móveis que tinham tarifas de 50% passaram para taxas de 25%. Ele expressou a necessidade de mais progresso nas negociações.
Durante um diálogo recente entre o presidente Trump e o presidente Lula, este último supostamente pediu que a sobretaxa de 40% sobre os produtos brasileiros fosse suspensa enquanto as negociações estavam acontecendo.
A possibilidade de parcerias
Para Alckmin, Brasil e Estados Unidos têm muito espaço para colaboração. Ele destacou que temos 4.000 empresas americanas no Brasil gerando empregos e fazendo dinheiro. Além disso, lembrou que o Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo, é o sétimo mais populoso e o quinto maior em extensão territorial. Por isso, existem muitas possibilidades de parcerias bilaterais.
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